O conhecimento das orações coordenadas facilita o trabalho de produção e interpretação de textos, principalmente narrativos e dissertativos. Possibilita ao produtor do texto a adoção de eficientes estratégias argumentativas de forma simples e direta. Servem, portanto, para o estabelecimento de relações lógicas entre palavras, orações, e parágrafos e textos inteiros, constituindo-se como fator indispensável pela coesão e coerência textual.
1. Realizem, em trio, uma pesquisa sobre as orações coordenadas.
Sugestão de site: http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-assindeticas-e-sindeticas/
2. Feita a pesquisa, analisem cada anúncio abaixo e tentem ligar o conteúdo pesquisado às mensagens nele expressas.
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3. Leia o poema "Tarefa" de Geir Campos e responda no caderno às questões seguintes.
Tarefa
Geir Campos
Morder o fruto amargo e não cuspir
mas avisar aos outros quanto é amargo,
cumprir o trato injusto e não falhar
mas avisar aos outros quanto é injusto,
sofrer o esquema falso e não ceder
mas avisar aos outros quanto é falso;
dizer também que são coisas mutáveis...
E quando em muitos a noção pulsar
— do amargo e injusto e falso por mudar —
então confiar à gente exausta o plano
de um mundo novo e muito mais humano.
Sobre o texto:
3.1 No poema, há uma sugestão: passar ao outro o conhecimento decorrente de experiências penosas.
a. Identifique e classifique a conjunção que introduz a ideia de se repassar a experiência vivida.
b. Qual o valor semântico assumido por essa conjunção?
3.2 Observe o verso:
Morder o fruto amargo e não cuspir
a. Qual o valor da conjunção e, nesse contexto?
b. Que efeito de sentido a repetição dessa conjunção proporciona ao texto?
4. Agora, leia o conhecido poema de Cecília Meireles, 'Ou isto ou aquilo" e faça o que é pedido.
Ou isto ou aquilo
Cecília Meireles
Ou se tem chuva e não se tem sol
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo em dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda
qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Sobre o texto:
4.1 Qual é a palavra responsável pela ideia de escolha, no poema? Como essa palavra se classifica?
4.2 As conjunções aditivas comumente indicam soma adição, união. Observe os seguintes versos do poema:
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
a. Qual o valor semântico da conjunção e nesse contexto? Adição ou oposição?
b. Nesse caso, que outra conjunção poderia substituir o e?
4.3 Pode-se dizer que, de acordo com o poema, viver é a arte de fazer escolhas.
Crie um pequeno poema, assim como Cecília Meireles, apontando algumas escolhas que são necessárias em nossa vida. Procure coordenar as orações por meio da conjunção alternativa ou... ou.
BOA AULA!
Sugestão de atividade: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18993